quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Na televisão

Há dois dias, revisionamento do breve-arte que, como o nome indica, se expressa nisso mesmo. Banda sonora melosa e aqueles planos em câmara lenta indutivos de desconforto cerebral. E depois o actor, esse maravilhoso portento que tem a habilidade (ou dom, não sei como lhe chamar) de representar sempre o mesmo papel em todos os filmes em que entra. Grotesco, abominável, cómico de circunstância sem piada...

Como comentário da imagem à esquerda: "Tens mesmo cara de estúpido"...

Ontem, coisa melhor, bem melhor. Filme giro, vá... "When will I be loved" fez-me lembrar o cinema de Hal Hartley. É daqueles filmes que dá gosto ver na televisão. Não se têm esperanças nenhumas, não se sabe nada acerca do filme e, a final, acaba por agradar.

Tema batido, acerca da carência e do significado da prostituição a ela associada. Faz lembrar "Proposta indecente", mas não é bem isso. Filmicamente diga-se, tem uma certa qualidade. Sabem bem os "planos flutuantes" ao som daqueles violoncelos.

É um filme com cariz autoral, de um realizador relativamente desconhecido, que escreveu as bases do argumento de um recente grande sucesso de Jacques Audiard - De batre mon coeur s'est arrêté.

2 comentários:

Filipe Machado disse...

Já não é a primeira pessoa que me diz que Mel Gibson representa sempre o mesmo papel... Apesar de discordar...

Ursdens disse...

oh sim. Não há nada como enfiar um tremendo caralhão no cu. Adoro levar no cu porque sou panilas.