"O estado das coisas"...
Sobre o filme não me alongarei em palavras, dado o revisionamento apenas ter servido para desfrutar, pela enésima vez, de alguns momentos de sobeja intensidade cinematográfica! Contra esta obra poder-se-á alegar ser ela demasiado fantasiosa, no que diz respeito ao abordar das personagens e ao encadeamento do enredo, por vezes, um tanto ou quanto, irreal... A favor da mesma, dir-se-á que não é de fantasia que se trata, mas sim de pura magia! Nem sempre o que desejamos é um "cinema-verité" e, por vezes, o cinema dá-nos sonho, ilusão, escapismo... Parabéns a Becker!
Na verdade, a razão que me leva a escrever este post é bem distinta da apreciação do filme em si. Tenho o filme em dvd, numa edição de colecionador, daquelas que estão cheias de preciosismos e maneirismos... Ora, qual o meu espanto quando, chegado ao final do filme, o genérico é cortado ao fim de 25 segundos...
Não basta já que na televisão acelerem os genéricos finais em fast foward (quando não os cortam mesmo), quanto mais fazerem-no em edições de DVD, de coleção ainda por cima?!?...
Exprimida a revolta por este "Stand der Dinge", resta-nos a certeza de que, ainda hoje, se fazem "fotografias" bem bonitas! Gosto desta Lara, é bem melhor que a do David Lean e do Pasternak!

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