sexta-feira, maio 18, 2007

3º Festival de Cinema da Covilhã - A sequela (ou como é gasto o dinheiro do erário público...)

Continuando a temática que tem vindo a preencher o conteúdo deste blog, apetece-me, por razões que explicarei, falar novamente do Festival de Cinema da Covilhã.

Ontem, por volta das 19:30h, e na esperança de poder ver "A Saudade de Veronica Voss" de Fassbinder, lá peguei eu no carro para fazer os 19km que separam o Fundão da Covilhã.

Uma vez que a projecção do filme estava anunciada para a "Cinubiteca da Universidade da Beira Interior" às 21:30h, chegado à Covilhã, estacionei o carro cá em baixo, junto do mais antigo pólo da U.B.I., na esperança de aí recolher informações sobre o dito espaço...

Fui tentando entrar no edifício, muito embora todas as portas que tentei empurrar estivessem fechadas...

Quinhentos metros à frente do sítio onde estacionei o carro, lá encontrei a porta da biblioteca aberta, pelo que entrei e perguntei ao empregado onde ficava a cinubiteca. Devo dizer que o senhor até foi prestável... "Vá por aqui sempre em frente, depois corta à direita, sobe umas escadas e vai dar à parada. Na parada deve encontrar gente e lá dizem-lhe melhor onde é..."

Cumprindo as indicações que me foram dadas, lá fui eu sempre em frente, virei à direita, subi umas escadas, e encontrei, de facto, um pátio que, em tudo, se assemelhava à descrição que me fora feita da parada... Com um único problema..., no percurso que fiz não vi vivalma... Ou seja, andei por um labirinto de corredores indefinidamente, sem ver ninguém e sem quaisquer indicações de onde ficava a Cinubiteca...

Sem baixar os braços, enveredei pelo meio do labirinto, até que encontrei uma porta onde se podia ver o seguinte aviso, que não pude deixar de fotografar com o telemóvel...
Fiquei, primeiro azul, depois um pouco arroxeado, até que por fim o meu semblante mais parecia da cor de uma viçosa folha de árvore... Perdido no meio de um labirinto deserto e sem saber sequer onde ficava a saída...

O resto da hitória é fácil de contar..., vinte minutos passados lá encontrei um segurança que me fez o favor de abrir uma porta sob pena de poder ter um ataque de claustrofobia a qualquer momento...

Ou seja, cheguei à U.B.I. por volta das 19:50h e saí de lá às 20:30h com o contentamento que se adivinha pela situação relatada...

Mas a minha querela não fica por aqui... Amanhã volto e, caso não haja filme, prometo escrever mais qualquer coisa...

Sem comentários: