segunda-feira, novembro 17, 2008

"A culpa"

No outro dia pus-me a pensar na Amelie Poulin... Aquela vontade toda de desfazer os erros do passado..., o subconsciente..., a "era da consciência"...

Haverá arte sem sentimento de culpa? Haverá, sequer, comunicação?

E depois lembrei-me da religião, e da espiritualidade, e da célebre distinção entre ascetismo ordinário e extraordinário..., e dos "extraordinários" ascetas franceses (cátaros*), e dos evangelhos originais, e de Filipe o Belo, e do fim dos templários, e da tendência para a loucura, e da tendência dos "ordinários exércitos de Deus" para destruírem os loucos...

A perspectiva historicista é sempre interessante... Afinal de contas, nada se inventa, tudo se conjuga, repetitiva e circularmente...

Mas tudo isto são só lembranças, atente-se...

Deixa-se uma frase de Voltaire:

"(...)Entende-se por fanatismo uma loucura religiosa, sinistra e cruel; é uma enfermidade que se contrai como com a varíola(...)"

Equlíbrio? Conduzirá a algum lado? Não de um ponto de vista pessoal, mas de um ponto de vista macro-social?

Sei lá, nem quero saber..., (a essa questão têm-se dedicado os "exércitos de Deus" e os "exércitos do Diabo") mas procuro-o...

*A palavra cátaro tem uma raiz etimológica grega, catharos, que significa "puro".

Para maiores desenvolvimentos sobre esta problemática visitem este texto, que me parece bem estruturado, rigoroso quanto baste e pleno da "possível" informação sobre o assunto...

2 comentários:

Unknown disse...

A culpa é a a projecção do subconsciente na alma vagabunda e errante. Não faço ideia o que isto quer dizer, mas apeteceu-me dizer isto :)

Ah, e a palavra que tenho de escrever para submeter o comentário é - "Sting"

Ursdens disse...

Boas Victor!

eheh! Lá no fundo sabes bem o que isso quer dizer, leia-se, se procurares bem no subconsciente...

É que as almas vagabundas e errantes sentem culpa, as outras, nem consciência têm...

Cumprimentos e cuidado com a "corda"... eheh!