tag:blogger.com,1999:blog-289640892024-03-07T09:55:38.306+00:00O Projector do SótãoNão há bons, nem maus filmes... Uns têm qualidade, outros não... Uns têm boas histórias, outros não... Outros há que nem história têm e mesmo assim são cinema...Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.comBlogger135125tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-177844528212641872009-08-13T04:07:00.003+01:002009-08-13T04:19:18.166+01:00Não se escreve porque:<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">1º- Nos últimos 2 anos, mais coisa menos coisa, de filmes que vão estreando, vi duas obras primas: Gran torino e There will be blood, bem alguns filmes bons: The wrestler, Ensaio sobre a cegueira, O curioso caso de benjamin button, etc...<br /><br />2º- Escrever sobre cinema dá gosto quando se fala de uma obra prima, de um filme que verdadeiramente enche o olho, as pálpebras, o olfacto e tudo o mais que de sensitivo possa existir.<br /><br />3º- Dizer a razão (técnica) pela qual um filme é bom cada vez dá menos gozo... É o reverso do cinema, aquilo que nunca deveria interessar ao espectador.<br /><br />4º- Falar sobre filmes antigos é maçudo, porque sobre esses já muita tinta escorreu.<br /><br />E, por último, o cinema é para se ver (ponto!)<br /><br />Este blog está encerrado! Vai passar a ser um daqueles tascos que abre intermitentemente para fazer uma festa, mas sem gente ao balcão a beber minis!<br /><br />Até um dia destes!</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-84930301682531489442009-07-01T15:10:00.000+01:002009-07-01T15:11:20.210+01:00<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Já há lâmpada ( :) ), embora exista calor a mais para estar no sótão. Continua a latência cinéfila...</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-34577043821191298482009-05-26T12:02:00.003+01:002009-05-26T12:06:33.998+01:00Até que lâmpada se fundiu...<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXY9lBp12F4qXt8wZKfyOPMFalcwzVhSQwikSQbe2OKU4AtoCt6d3af9WnPbC8is1GZc_si6bkRgjsPy1h7gCtuVduL7Z9-vYIKDodF9UlGsd2jp5yvLAtR0SpnMctD1P3YtHPWw/s1600-h/l%C3%A2mpada.jpg"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340087081878823314" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXY9lBp12F4qXt8wZKfyOPMFalcwzVhSQwikSQbe2OKU4AtoCt6d3af9WnPbC8is1GZc_si6bkRgjsPy1h7gCtuVduL7Z9-vYIKDodF9UlGsd2jp5yvLAtR0SpnMctD1P3YtHPWw/s200/l%C3%A2mpada.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Liga-se o zingarelho e não funciona. Pisca a luz vermelha. Dizem que a lâmpada se fundiu. Tenta-se voltar ao pequeno aparelho de TV, mas já não se consegue. Espera-se que a nova lâmpada chegue. Interrompem-se naturalmente as projecções...</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-18191539520678014832009-05-22T16:05:00.008+01:002009-05-22T16:31:50.861+01:00Páginas de diário (cinéfilo) - Um sentido para a vida?<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">No outro dia lia um livro do Patrick Modiano, "No café da juventude perdida", do qual recordo uma ideia: Há quem leia livros, veja filmes, oiça música, etc., para nisso tentar encontrar um sentido para a vida e há quem meramente o faça pelo prazer estético que daí lhe possa advir. Não sei se faço parte do primeiro grupo ou do segundo... Talvez faça parte de ambos, embora muitas vezes dê por mim a, ingenuamente, tentar encontrar um sentido para a vida...</span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ontem, enquanto via, pela primeira vez, "No Country for old men", mais do que não encontrar nele um sentido para a vida, confirmei a ideia que já vinha tendo desde há alguns anos a esta parte: Não gosto dos Cohen! O filme está muito bem feito, tem muita qualidade, mas não me diz nada.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Anteontem vi "Betty Blue" de Jean Jaques Beineix, um filme que consegue reunir traços de uma enorme estilização kitsch, bem ao jeito de Almodóvar e, simultaneamente, consternar o espectador com a hitória de uma singular esquizofrénica. Ao ver os planos daquela quinta ao pôr do sol, facilmente se encontra neles um sentido para a vida, pensei eu. Talvez tanto como com as "metafore" do Carteiro de Pablo Neruda que tinha visto no dia anterior... </span></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:130%;">E assim se vão passando os fins de dia, olhando para projecções de feixes de luz, guardando o que se quer e esquecendo o restante..., sem grande pachorra para escrever, confessa-se. </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK-C8_NfKlVADSktSlWW2ycwu9z5tQJIAPSk9f94Nb4sMSn2qxFtbLE7uQK_JNXLO30ZADJisFJ4F_u3eEVEeXqpVx31oQXT4mBjIx0bXJvR3twfKLOdPNZ3aTKeZZJQ02I8HB6w/s1600-h/NoCountryForOldMen.jpg"><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338670831903282994" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 132px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK-C8_NfKlVADSktSlWW2ycwu9z5tQJIAPSk9f94Nb4sMSn2qxFtbLE7uQK_JNXLO30ZADJisFJ4F_u3eEVEeXqpVx31oQXT4mBjIx0bXJvR3twfKLOdPNZ3aTKeZZJQ02I8HB6w/s200/NoCountryForOldMen.jpg" border="0" /></span></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKvfxd5nR-bZmvrsw9jnt9PN7Vd3L5BolkWiB1mIagWs3kXr4WH4UiP4l1cWffuJuUBtbR3v07jA-kJg1LE1ThSaaCA6rqxCcu-P7H5ouORg7ICTevSLXfKZjwmj64h-wi5bTu5g/s1600-h/il+postino.jpg"><span style="font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338671068093987506" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 156px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKvfxd5nR-bZmvrsw9jnt9PN7Vd3L5BolkWiB1mIagWs3kXr4WH4UiP4l1cWffuJuUBtbR3v07jA-kJg1LE1ThSaaCA6rqxCcu-P7H5ouORg7ICTevSLXfKZjwmj64h-wi5bTu5g/s200/il+postino.jpg" border="0" /></span></a></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338670962765012002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOxgIpDVj4EJ9PyaW3HHrJ7y6ij6TJUeriDA7RtH0HCPozzZouF6nFs1lWPWoDVyonafkzcZHRt1DLkIaZnsc8iPQnRuYCI5a2_ANmbwodDqccyfOE1Pn8dAww_OpkZjr5ruLiBA/s200/betty+blue.jpg" border="0" /></span>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-73821189782900770812009-05-15T10:43:00.001+01:002009-05-15T10:43:00.699+01:00Le Sable<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXPfxr3r3VwJnoI9YuB8xt7xu6__d9wE3B7oJUeAwR7p1TqTOco24o5v4O6-iY5YBk-TVaLFEuzdDtlyA6ePUUWfLeK4hDqtkqw6DQK-hHaTpd35CqtR-jsiQaZKJO5QZmy5FHOw/s1600-h/le+sable.jpg"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335891908877734258" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 208px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXPfxr3r3VwJnoI9YuB8xt7xu6__d9wE3B7oJUeAwR7p1TqTOco24o5v4O6-iY5YBk-TVaLFEuzdDtlyA6ePUUWfLeK4hDqtkqw6DQK-hHaTpd35CqtR-jsiQaZKJO5QZmy5FHOw/s320/le+sable.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Le Sable", também conhecido por "Areia" é o único filme de Mario Feroce, realizado em 2006.<br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Sobre ele, dizer apenas que os planos são tortuosos, as cores feias e a poética inerente à areia, que o realizador tanto enfatiza numa entrevista que lhe ouvi, é por demais inócua...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Uma indivídua que conhece outra, numa praia artificial montada no alcatrão de Paris e o início de um amor lésbico. Para mais, tudo com câmara em mão, alternada com planos fixos e cor de mini dv.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Para aqueles que, como eu, levaram o banho do corte inglês, um aviso de que, por seis euros, mais vale ir assistir a uma sessão do circo Chen...</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-77393947437207183562009-05-07T11:59:00.004+01:002009-05-07T12:03:44.994+01:00Será que já estreou e eu nem dei por isso?...<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbupi-5nlbCZOVz1-7h7ci_hfXTN7vyfKhCFmoIW_b0Xh59tTMRbdhvIZmobhyphenhyphen7J7G0YtZLPFf5PinFP2jupwQSGymd17WoxyKSS4G68mvTtZsJi5TiF88wKsie1NU88s94aaNHQ/s1600-h/parlez+moi+de+la+pluie.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5333035711046693970" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 134px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbupi-5nlbCZOVz1-7h7ci_hfXTN7vyfKhCFmoIW_b0Xh59tTMRbdhvIZmobhyphenhyphen7J7G0YtZLPFf5PinFP2jupwQSGymd17WoxyKSS4G68mvTtZsJi5TiF88wKsie1NU88s94aaNHQ/s200/parlez+moi+de+la+pluie.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Há muito que tenho alguma ansiedade em ver "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt1065332/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Parlez-moi de la pluie</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">". É que o casal da imagem ao lado, via de regra, escreve argumentos mesmo muito bons. </span><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">De qualquer forma, sobre a estreia em Portugal, não ouvi falar. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Alguém que me tire a dúvida?</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-44362504254714169852009-05-04T04:15:00.013+01:002009-05-04T04:36:49.391+01:00Indie Lisboa 09 - Balanço<div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9gsVAyo2onLcGsKFGZkChYQLJK28vyW6zPOfu21ucec1zX-coyl3R-fVmGBJvUe0HC8AY8PVZJ_hTr5QlCWl1eBvSsTw3SmlCKsB5Rt3meMR1Rhox2PVR94lD10WVrV2XntXzzg/s1600-h/indie+lisboa+09.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331805174552538018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 151px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9gsVAyo2onLcGsKFGZkChYQLJK28vyW6zPOfu21ucec1zX-coyl3R-fVmGBJvUe0HC8AY8PVZJ_hTr5QlCWl1eBvSsTw3SmlCKsB5Rt3meMR1Rhox2PVR94lD10WVrV2XntXzzg/s320/indie+lisboa+09.bmp" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">O Indie Lisboa vai-se sedimentando como o mais importante festival de cinema realizado em Lisboa, espaço único para o visionamento de obras menos acessíveis e para o acompanhamento das novas tendências ao nível do cinema independente. Bem organizado e dotado de uma estrutura cada vez mais sólida, proporciona ao espectador um sem número de escolhas. As minhas, este ano, foram as seguintes:<br /></span><div><div><div><div><div><div><div align="justify"><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><em><strong>Competição internacional</strong></em>: "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt1373120/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Breathless</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" (Yang Ik-June) e "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0978833/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Una semana solos</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" (Celina Murga).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><em><strong>Observatório</strong></em>: "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt1263778/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">La Belle Personne</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" (Christophe Honoré) e "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt1023490/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Il Divo</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" (Paulo Sorrentino).</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><em><strong>Cinema emergnte</strong></em>: "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt1280688/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Kinogamma</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" (Siegfried).<br /><em><strong>Herói independente (Werner Herzog)</strong></em> - "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0083946/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Fitzcarraldo</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" e "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0079641/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Nosferatu, the vampyre</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">". <img class="gl_italic" alt="Itálico" src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" border="0" /><br /><em><strong>Herói independente (Jaques Nolot)</strong></em> - "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0102136/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">J'embrasse pas</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" (André Téchiné) e "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0846668/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Avant que j'oublie</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">".<br /><em><strong>Indie Music</strong></em> - "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt1277736/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;color:#000000;">Soul Power</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" (Jeffrey Levy-Hinte).<br /></div></span><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Não vi filmes portugueses, o que me deixou alguma pena, como também não tive a sorte de ver nenhum filme premiado, mas o tempo não pode dar para tudo e às vezes as escolhas têm que se fazer consoante os horários disponíveis.</span></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331805002880323106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 208px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMDsY_tkFiCvjRD1TZuScvUL5_Ndf_SwzM0TXDmv5o8p0haU_DyN0OMCC7UwurbrYfFpSHGVogpgSx9sLKvHOdhy827oH8R_GmlkOV0uxg3lMREjf1IEPmxxJoO0URYmP_c1YDDg/s320/breathless.jpg" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Começando por "Breathless", é um filme de autor, no qual a violência e os recalcamentos que a mesma implica são abordados de uma forma pujante. Impressiona pelas imagens cruas e, a mim, causou-me uma intensa sensação de amor-ódio. Talvez não fosse o filme indicado para uma tarde amena, ou talvez a minha falta de gosto pelo cinema asiático influencie de forma determinante a forma como o avalio, pelo que, em relação a ele, não me estendo em comentários.</span></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331804903446818786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 196px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcAuMEPsVFCPYsZspQ699es8xm-LSdYI-yNrj4JQM9DWDsRtMzqAteW_mOLlipcXmg4bHOpuE62DmODW8APbaCmL2_MD6pTL7Y1ehyphenhyphenUgqMTR55U82rjhG7FtTgJiEgOvaTEgdXiw/s320/una+semana+solos.bmp" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Una Semana Solos" é um filme muito semelhante a outro que já vira há uns anos: "Temporada de Patos". Cinematicamente caracterizado por longos planos sequência em que se vão definindo personagens, conta a história de um grupo de crianças que ficam sozinhas num condomínio de luxo, durante a ausência dos pais. Entre brincadeiras e descobertas, vai-se abordando a transição da infância para a adolescência, entremeada pela questão da diferença de classes e do papel que, nessas fases, a mesma pode ter. Para mim peca por ter um argumento que, embora interessante, foi feito sem um rumo definido. Ainda assim, um olhar sobre o tão falado "novo cinema argentino", numa produção de Martin Scorsese.<br /></div></span><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331804762579044194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Ivn116GoAG3xnhVI7GVfrWkGA6U9LUrNOt8Pv4yshRZdayMQnw1C6DFEjGKLkWVbS_5B-5KTKhoKshyc_vQ1Habf7JOEBs-0a4aIL9Lh2zmWryG1dq8Ghnz1Fvh0gfkQj-nCvw/s320/la+belle+personne.bmp" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Quanto ao último filme de Honoré, "La belle persone", diga-se que nem é tão mau como o anterior "Les chansons d'amour", nem está ao nível de "Dans Paris" ou "Ma Mère". Sendo certo que esta é e apenas poderá ser a minha opinião pessoal, acho-o próximo de "Dans Paris", tanto no que toca ao argumento, como relativamente à estrutura adoptada, embora, a meu ver, nada lhe acrescente. Em Honoré são interessantes as partes musicais (desde que não abusadas como aconteceu em "Les chansons d'amour") e neste filme podemos assistir a uma cena semelhante ao Avaint la haine de Dans Paris. É muito interessante a personagem interpretada por Léa Seydoux, uma actriz que brevemente se estreará nos ecrãs dirigida por Tarantino ou Ridley Scott. Foi o filme do qual mais gostei neste Indie 09 e penso que, não sendo uma obra prima, vale muito a pena.<br /></div></span><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331804160752190002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR0N2oWlXEo-VU1fjgz2RYtbAgO80sHQNVU_fQo39vYW7eiM6_b-OeBrxP7UTCCEPAqSkL5oyOrpE6NdG5dRqKmrY2NV8xoZ_j-wMYgGZzhAy3bOJHv6_E6X2Ze4JVVPMN0_ePhw/s320/il+divo.jpg" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Il Divo" é uma espécie de biografia de Giulio Andreotti, antigo primeiro ministro italiano. Com um humor subtil e mordaz, dotado de uma brilhante montagem rápida e de visíveis cuidados de pós-produção, é um filme que põe a nú os evidentes problemas do sistema político italiano, focando especialmente as relações entre o mesmo e a máfia. No seguimento de Gomorra, mais um filme polémico que em muito mancha a história italiana. Muito bem realizado, recomenda-se a quem tenha interesse pelo tema e não só.<br /></div></span><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331804060030956946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 256px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrmcx-Jo1oQygnQHJxQ7ras7eXQLyraql6eD-TRDIM0GUsSJG7o4WLHQM-zB5Q0pL7dp_-gCvG0xu9VkvO3Gj2eulSazb7EXjSuBnsE7S1ZzEGCJzLwM5ESvM4nZd5TILDnRzCwQ/s320/kinogamma.jpg" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Kinogamma" foi um filme que fui ver, só e apenas, porque durante os primeiros dias do festival </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga8RGFDmmggwWD2I5WsLfKzXgU6fKCls0g1N9VJbrcvnHpveuA1jQfuo7CIvFCfXNlAgdbuHMsU7c6HERbwzL-jQ6ZWf0WMzfN0I2lo8xc66NdD4R3SFdF7aUEL7ba41M6_2DNJA/s1600-h/kinogamma.jpg"></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">esteve no primeiro lugar da votação do público. Acabou por não se manter nessa posição, o que, a acontecer, seria para mim um desastre. Cinema não narrativo, com algumas imagens belas, mas enfadonho por si só. Imaginem o que seria ver 146 minutos de filmagens sem um único diálogo? Por sorte, houve intervalo a meio, razão pela qual apenas assisti à primeira parte do filme. Talvez tenha acontecido um milagre, ou talvez não, muito embora, com toda a franqueza, não possa crer que tal tenha ocorrido... Mais uma vez, opinião muito pessoal, até porque por estes lados, não se apreciam por aí além experiências cinemáticas puras, isto é, desacompanhadas de uma história...<br /></div></span><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331803960512440546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 231px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgmXpK_Rxj2uLO7aklryGpgtYahDcZRlQsZcEktLnuBT3wwh5_X4w44WAhJLx5O3pz8btzA2MYC2xPz2p6CUtUMWBMOKm3vZZTGl-TyLe-vmMChSEuox6dDj5j8RqBVm7IuZZXKA/s320/fitzcarraldo.bmp" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Sobre "Fitzcarraldo", dizer em primeiro lugar que há dois tipos de filmes em Herzog, "os que têm </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPnrrEx0wZsTx_Crd6pC78av254BLIRbEhRh3e6HPaPfAQxbIcFEkSaw9A2AeuRKQs90x58COHT5m8AVkrd2vDkW5MuoAh_3K0wvlpTQhLovwM8-NvB3n1S-esowMAxjVY0xHx1w/s1600-h/fitzcarraldo.bmp"></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Kinski e os que não têm Kinski". Quanto aos primeiros, no qual se pode contar este "Fitzcarraldo", a sua aura torna-se sempre indissociável do filme, pela pujança que imprime às suas interpretações. Kinski é um louco, seja na tela ou fora dela, disso estou certo. Neste filme, encarna um louco "sui generis", que quer construir uma ópera na selva, disposto a, para isso, fazer um barco subir uma montanha! Na senda de "Aguirre", aquela que, para mim, é a obra prima de Herzog, mais um filme sobre a alienação e a cegueira que a mesma pode imprimir num indivíduo. Até onde vai a vontade quando a loucura não se esgota? Vejam o filme, certamente que nele encontrarão um esboço de resposta a esta pergunta. </span></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331803838148169298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 213px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-kfzcIU4NJupD4-J9jx8Sa0iDlZ4uabNL-wLcurjYmFnnKU-98IMZY2smqfXqhtFfdIhcoXGTXnl58XUZIgO4rA-rySGrOYIO4XWU1rLIjhP6ckEFCkaxBOL4V2lIebjI6XvUxQ/s320/nosferatu,+the+vampyre.jpg" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Nosferatu, the Vampyre" é uma versão muito pessoal da famosa história de Bram Stoker. </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFPuPOyOs8KJCyEO8EZ3aqTSBXIGa_YmBB-PchvHvzk-pbuRzMlGmoJ25dsZkd7ZAnk4gfmJWZ13RfYAfIMa3dlUhGqoVbEn851yFzAdDgpEaHbg0LKFmbJ8Ox2HzZ6IP7QUHQ7g/s1600-h/nosferatu,+the+vampyre.jpg"></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Muito longe da versão de Copolla e muito mais próxima da de Murnau, não apresenta porém a riqueza da estética expressionista desta segunda, embora o tente. Devo dizer que não gostei do filme por aí além... Há bons planos, uma boa interpretação de Kinski (totalmente transfigurado), mas peca pelo argumento. Com efeito, de tanto querer fazer uma coisa diferente, Herzog acabou por não acrescentar nada ao que Murnau tinha feito. Pelo contrário, criou uma história partida, em que a segunda metade do filme parece ter sido feita à pressa, descurando pormenores narrativos que, a meu ver, teriam enriquecido o filme. Não é um remake, mas se o fosse talvez tivesse sido um melhor filme...<br /></div></span><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331803744702578930" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVQ-DRGWf__oEe9okxOAAhdfVW7BpQyPiryASaUJcndEPSoKXIDfVO1s5H09IdjboRGmYS6JFImQ3rIU9dRCuLUQtbf3oThookPfErc_OwOJiURQ0pQC1d1qua4J2S32O7ncopoA/s320/j'embrasse+pas.jpg" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"J'embrasse pas" é um filme cujo argumento foi escrito por Jaques Nolot e reaproveitado pelo </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS6gwPfNUSfKTq5SnOBGbs4AFWesWd22oVx2r_xTNqrfaWu9hDnmxzIuDjo5p6psfuJvqlCl3Bb9FLCOCSnYJ8KGS6MuzMmu0IEnmunjCL5E5Q4Q4vbFQIrEwEeM5noKKAM84YXQ/s1600-h/j'embrasse+pas.jpg"></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">realizador dos brilhantes "Les roseaux sauvages", "Les égarés", "Les temps qui changent", entre outros. Sente-se no filme a cadência via de regra adstrita aos filmes de Téchiné, que é como quem diz, cinema francês típico, pausado quanto baste e capaz de, por planos, significar a alma das personagens. Como o próprio Nolot teve oportunidade de explicar antes do visionamento do filme, o seu argumento é autobiográfico. É a história de um jovem que chega à cidade e se apaixona por uma prostituta, a bela Emmanuelle Béart. É uma história em que um inocente perde a inocência para se tornar gigolô. Deixa algo a desejar o final do filme.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB6gg5QN96goXPElmLnskIIyck0sGN0wy5PRRea1XmdQNhzWwctVIkFsSOZGLstOh10zmWAeC9_p8i9I8kDY0r8A-ri2Lx7wWPGqu45nDFjAYE0JFodWq83fvQ8m1Guh0_0SOyHA/s1600-h/avant+que+j%27oublie.jpg"></a><br /></div><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331803612189537602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSu-t38X3iulqhv-2jXPHbfGSS5g9UKQw7SDpFBxgaWdotVdwxwBuQxE5UuiQwo4i8Ivv7b9hN-dcShHl0GMaEpmMc3mb6-FCPap496Z2h8XNR3N0CSnkWx5ecn25Ol16qoGyIdg/s320/avant+que+j%27oublie.jpg" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Avant que j'oublie" é novamente um filme com aspectos biográficos de Nolot, cuja ideia principal se baseia na solidão da velhice e na leviandade com que o sexo é encarado, quase como forma de frivolamente estar, especialmente no que diz respeito aos homosexuais. Não me tocou por aí além, embora de um ponto de vista abstracto, consiga perceber o cerne do filme. O que fazer quando a nossa vida de jovens acabou e não conhecemos nenhuma outra? Uma experiência quiçá dolorosa para Nolot, ainda assim, um filme autoral, interessante para quem sinta o tema.<br /></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5331803489529098642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 171px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8llBFkFUDfSgpfUsBeU7qseYTS-49K10fZWQNl-lKJ3xYdPfQHFKK2E-8K5ghiRVUvhYx5NcR_xcCpwLbOZf_7myPFuRIp7ninyU0uO90_Bl-sYwtND9rgCwEltXWHIiIBlk5rA/s320/soul+power.jpg" border="0" /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">"Soul Power" é um documentário sobre música soul, sobre boxe, mas acima de tudo, sobre o movimento de libertação da raça negra. Em 1974 planeou-se um festival de música africana associado a um combate de boxe entre Muhammad Ali e George Foreman. Tal festival realizou-se no Zaire, embora não tenha sido possível realizar concominantemente o combate. Foram feitas filmagens na época, nas quais podemos ver concertos de James Brown, B.B. King ou Celia Cruz e "palestras" de Ali. O "Black Power" como base de parte da cultura ocidental contemporânea num documentário interessante montado em 2008 com fitas de 74. Vale a pena para qualquer amante da soul.<br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">E assim se falou um pouco sobre o que se viu, não assisti a filmes que classifique de brilhantes, mas sabe sempre bem dar um pulo às salas...</span></div></div></div></div></div></div></div></div><br /></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-61235622200686660642009-04-23T12:48:00.000+01:002009-04-23T12:48:00.385+01:00Estado deste blog<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieC8SKsric39RxL9Cq2wpbx1kAmVVrNid0WFz-2gFcSv4aCcBno1GHecbKQj9oGRMOJ2RbSJzMrN8PTmT4INN0et1tU1-Ar7QInVSDo0aDwPj4lj8DGkqWgmmaSDyTU7QBjXT-Aw/s1600-h/Estado.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326739283011282770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 270px; CURSOR: hand; HEIGHT: 54px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieC8SKsric39RxL9Cq2wpbx1kAmVVrNid0WFz-2gFcSv4aCcBno1GHecbKQj9oGRMOJ2RbSJzMrN8PTmT4INN0et1tU1-Ar7QInVSDo0aDwPj4lj8DGkqWgmmaSDyTU7QBjXT-Aw/s400/Estado.bmp" border="0" /></a>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-69731414477963241632009-04-15T11:18:00.010+01:002009-04-16T11:12:54.152+01:00Charlton Heston na RTP<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSOTj2l0I0554ZNJC4ZbBPqMO8Z19B9iEVREg-R_tGThFBumPr8ELTkjhC-g0KyvB2UQ_pscu-QjLtDq4Sbxm2atGsbKGLb0f6werdKKN8OAfBEREaT-eBzQSJEQh3FftShZdOXA/s1600-h/heston+ben+hur.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5325227593705323842" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 241px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSOTj2l0I0554ZNJC4ZbBPqMO8Z19B9iEVREg-R_tGThFBumPr8ELTkjhC-g0KyvB2UQ_pscu-QjLtDq4Sbxm2atGsbKGLb0f6werdKKN8OAfBEREaT-eBzQSJEQh3FftShZdOXA/s400/heston+ben+hur.jpg" border="0" /></a></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Não sei se a RTP anda a fazer um ciclo dedicado ao Charlton Heston, embora tenha visto recentemente 3 filmes desse odioso defunto na estação pública.</span><br /></div><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Sobre "Ben Hur" não vou falar, até porque, de tanto o ter visto, à semelhança da maioria das pessoas, pouco haverá a dizer sobre o filme. É daqueles lugares comuns cine-televisivos, que passam ano sim, ano sim, no grande ecrã. O processo é simples, uma pessoa vai-se acomodando e prendendo paulatinamente os olhos à caixinha (até porque os dias santos têm de fazer algum sentido para quem não almeje a santidade e tão pouco acredite nela...) sendo que, ou está com sono e adormece, ou não está com sono e papa aquilo mais uma vez...</span></div><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:130%;">Adiante... </span></span></p><p align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:130%;">Vi também "55 dias em Pequim", realizado em 1963 por Nicholas Ray. Este filme foi o último realizado por Nick Ray e inseriu-se num contrato de três filmes para o ganancioso produtor Samuel Bronston, que seriam rodados em Madrid. Segundo se conta, Ray terá adoecido a meio da rodagem do filme, pelo que o seu verdadeiro realizador, responsável pela maioria do filme, terá sido Guy Green, um director de fotografia britânico.</span></span></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5325228200077548386" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 275px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYWIYmdOb0StgagY5SCEIVRBA1FmEcHKb8-5chyCqABKXK6r3TNxDiTiES7IIztArA1GFT3S-kOEHCmFdQhQk0OKSoJCmRyUCuCMx9huOABBxk0Q7h0Kk3P7yeKiw70JgqtZaabA/s400/nick+ray.jpg" border="0" /><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;">Sobre "55 days at Peking", algumas palavras do próprio Nick: <em>"É-me doloroso falar deste filme. Lembro-me que, uma noite, acordei e disse à minha mulher: Alguém ou alguma coisa veio ter comigo e disse-me que se eu fizer este filme nunca mais faço outro."</em></span><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;">Palavras proféticas as do realizador, visto que a sua atribulada carreira em Hollywood, que começara 15 anos antes com "They Live by night", teria mesmo aqui o seu ponto final. Depois deste filme, apenas uma co-realização com Wim Wenders (Lightning over water), em que o papel de Ray é mais o de um actor do que o de um realizador propriamente dito.</span><br /></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixBjEl7X9z8AZ6GEpKSu87Nz5Lo7-uc8y9J29sZ0hiFkgMiyp1o0wh9VPMK4Vt5ifCP41lwTamddIwBE5ucsplH_kqrGPTYGEi01qqvVDMsgKpzS9OOxRohilnPQSsHCbVlEyr8g/s1600-h/55_days_at_peking.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5325227742791006690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 378px; CURSOR: hand; HEIGHT: 195px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixBjEl7X9z8AZ6GEpKSu87Nz5Lo7-uc8y9J29sZ0hiFkgMiyp1o0wh9VPMK4Vt5ifCP41lwTamddIwBE5ucsplH_kqrGPTYGEi01qqvVDMsgKpzS9OOxRohilnPQSsHCbVlEyr8g/s400/55_days_at_peking.jpg" border="0" /></a>"55 dias em Pequim" é uma espécie de épico à Hollywood, que retrata um período da história Chinesa marcado pela revolução dos boxers, caracterizados como uma espécie de seita de assassinos. Aliás, é interessante a perspectiva colonial em que o filme assenta, quase dando a entender ao espectador que a defesa da presença dos "quase colonizadores" estrangeiros na China é um feito capaz de evangelizar o maior dos exploradores. Dizer sobre este assunto que Heston assenta bem no papel, ele que em vida lutou pelo "glorioso" direito dos americanos a terem uma arma, essa causa nobre e fulcral ao progresso da humanidade... Perguntar se Heston foi um homem ou um homúnculo seria quase tão interessante como discutir o Ben-Hur, pelo que ora não se entrará por esse caminho...</span></p><p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpMOQVFiqxTJmsQvqH2CaXYktBOFZqquIbRcy_VzlfNy-1teJOTfbNiDx66j9jsCp6ELdNnM2_jr3T3q0h9U4FaYUVW4v0wYJSge32DyGrAzY6Gne28vjFdg780GLfCBZy9Vw0pw/s1600-h/soylent+green.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5325228885118773106" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 316px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpMOQVFiqxTJmsQvqH2CaXYktBOFZqquIbRcy_VzlfNy-1teJOTfbNiDx66j9jsCp6ELdNnM2_jr3T3q0h9U4FaYUVW4v0wYJSge32DyGrAzY6Gne28vjFdg780GLfCBZy9Vw0pw/s400/soylent+green.bmp" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Anteontem, um outro filme com o senhor Heston no papel principal. Foi um filme que me chamou a atenção desde início. Gosto da temática das utopias negras e "Soylent Green", ou "À beira do fim", de 1973, parecia ser o ideal para um serão em que as insónias batiam à porta. A narrativa inicia-se num cenário apocalíptico, com recolheres obrigatórios e um planeta, na segunda década do terceiro milénio, em que o calor nas ruas e a escassez de recursos transformavam o mundo num lugar hediondo. O filme tem uma estética muito 70's, com música funk intercalada, bem ao estilo de Shaft e dos seus congéneres. Heston, é um polícia que tenta desvendar um crime, cujo cerne estaria associado a um negro destino da humanidade. Depois, os já habituais clichés das utopias negras, tais como comida em barras, ausência de plantas, governos dirigistas, e escassez de produtos.</span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">O que me desagradou essencialmente em "Soylent Green" foi a contrução da narrativa, com nítidas falhas lógicas. Polícias que investigam em locais obscuros sob pressão e têm todo o tempo do mundo para fazer o que quer que lhes dê na veneta; indivíduos que levam tiros no peito, sobrevivem e passado um minuto já correm velozmente, bem como um sem número de mágicas proezas com as quais o cinema americano tem o hábito de nos brindar. Para mais, o fim, que não conto por respeito ao leitor mais destemido, é daqueles que dá vontade de dizer: "O quê, tanta coisa para isto?"</span></p><p align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Em suma, para mim "Soylent Green" é daqueles filmes que prende o espectador ao ecrã, pela sua temática interessante, deixando simultaneamente um amargo na boca a cada minuto que a narrativa se vai desvendando.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">De qualquer forma, parabéns à RTP pelo esforço de transmitir filmes menos conhecidos das gerações mais jovens, porque, se sofrer de insónias já é mau, não ter como as ocupar seria bem pior...</span></p>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-45169784574441197222009-04-09T09:54:00.003+01:002009-04-09T10:38:53.430+01:00Che<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI3KK8xbRrnzjFBosyIKPu9OiMfffRByxr-K4RmaPcToJKQN0Olxx6QXpwj40RGp4x4x74b3Pz3zrtBLa2revLAmEVWOzILadpaHqPCnCedHy0oaupmRtmF0A_LOzW5n1JyCwNIQ/s1600-h/che.jpg"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5322620960245773938" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 290px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI3KK8xbRrnzjFBosyIKPu9OiMfffRByxr-K4RmaPcToJKQN0Olxx6QXpwj40RGp4x4x74b3Pz3zrtBLa2revLAmEVWOzILadpaHqPCnCedHy0oaupmRtmF0A_LOzW5n1JyCwNIQ/s400/che.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Visionados Che-O Argentino e Che-Guerrilha, cumprirá fazer uma análise do que se viu.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Dizer, em primeiro lugar, que Soderbergh filma bem e consegue fazer cinema de planos, em que os mesmos, via de regra, bastam para a definição de personagens através de instantes. Dizer também que as cores escolhidas trazem ao filme uma ambiência excepcional que, no entanto, aliadas a um ritmo cadente, tornam o filme um tanto ou quanto soturno e monótono. Acrescentar apenas que Del Toro é um actor à medida do personagem encarnado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Sobre o conteúdo em si, sabendo de antemão que o filme se baseia em diários do próprio Che e que, para a sua elaboração, Soderbegh iniciou um longo processo de recolha em que entrevistou várias pessoas que o conheceram, caberá analisá-lo como biografia de um personagem histórico. Neste âmbito, penso que à parte inicial do filme faltou o "prenunciado argentino", ou seja, aquilo que Che fora antes de se tornar um revolucionário, uma verdadeira explicação do móbil que o arrastou para as causas que o tornaram célebre. Há episódios que são relatados com excessiva profundidade onde ela seria desnecessária, nomeadamente partes da guerrilha Cubana e as intervenções de Che nas Nações Unidas e há outros, como a infância de Guevara e a sua incursão pelo Congo, que são completamente descurados...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Já outros escritos de Che Guevara tinham sido adaptados ao cinema por Walter Salles, em "Diários de motocicleta", um retrato de uma viagem de Che pela América do sul. Aqui, sim, vemos um pouco daquilo que fora "Che o argentino", um jovem que viajou pelo seu continente e a criação daquele que viria a ser um cidadão "pan-americano".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Faltou, em minha opinião, um retrato da infância de Guevara, capaz de explicar o que fora Ernesto antes de iniciar a sua luta e quais as razões que o levaram a nela se envolver. Para mais, muitos dos episódios associados à história Cubana foram desprezados, nomeadamente a enigmática morte de Camilo Cienfuegos, bem como a caracterização e biografia deste personagem, como de muitos outros. O próprio papel de Fidel na revolução e as sua relação com Che é menorizada. Che é, portanto, um relato histórico impreciso e incompleto, pelo que caberá fazer a pergunta: Porquê 4 horas de filme?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ainda assim, são dois filmes que, na minha opinião, embora incompletos, valem a pena, especialmente Che-Guerrilha, um arrebatador retrato da Natureza humana e a explicação de que a revolução apenas pode ocorrer onde é desejada por um povo e não apenas por um revolucionário. A vida tem destas coisas, há povos que nasceram para ser oprimidos e gostam de vestir esse papel...</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-57083302981414993942009-04-03T09:32:00.000+01:002009-04-03T09:32:00.766+01:00Audrey Hepburn<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0t0_7pv_ZQEdX3cnqWrramkJAgy9H1eoSdOG5YrYA1gUkPHQcxqCacA2Hr_LP3qWQULR2iCGmpYQ43MiERswzUQa8I-FAI906zOm5Axw5tqgKYuz9bKpt8qT44E0vWX04JFFRqQ/s1600-h/audrey+Hepburn.jpg"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5319547985380515426" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 209px; CURSOR: hand; HEIGHT: 293px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0t0_7pv_ZQEdX3cnqWrramkJAgy9H1eoSdOG5YrYA1gUkPHQcxqCacA2Hr_LP3qWQULR2iCGmpYQ43MiERswzUQa8I-FAI906zOm5Axw5tqgKYuz9bKpt8qT44E0vWX04JFFRqQ/s400/audrey+Hepburn.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Na semana passada furtou-se cordialmente à progenitora o objecto ao lado, que inclui os títulos Breakfast at Tiffany's, Funny Face, Paris When It Sizzles, Roman Holiday, Sabrina e War & Peace.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Conclusões a retirar do que se viu e reviu:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">1ª- O Moon River e as nostálgicas espreitadelas nas montras de ourivesaria são a jóia da coroa. Filme sempre escorreito e agradável de ver!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">2ª- Aquela sequência de dança no clube em Paris mostra-nos uma actriz multifacetada que, apesar de ser uma "Funny face", não se fica por aí. Adorável o passo de dança à Chaplin!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">3ª- O filme com laivos de nouvelle vague esboçado como manifesto anti-nouvelle vague (pelo menos assim o vi) é curioso e intrigante. Sempre interessante ver o cinema a falar sobre cinema. Não conhecia... </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">4ª- O férias em Roma e o Sabrina entretêm dignamente, mas não passam de um agradável escape.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">5ª - Esta versão do Guerra e Paz é pavorosa...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">6ª- A elegância tem um nome e chama-se Audrey Hepburn, sem dúvida alguma!</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-76524701654927374762009-03-26T10:43:00.005+00:002009-03-26T10:51:09.409+00:00Moderação de comentários e inevitabilidades<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Este blog sempre esteve aberto a qualquer tipo de crítica ou debate de opiniões divergentes... Muito simples, todos somos diferentes e nenhum de nós pensa da mesma forma... Há modelos, há linhas que se seguem e que podem até classificar uma pessoa como fazendo parte de um género ou de outro... É salutar e profundamente enriquecedor quando duas pessoas que seguem linhas de orientação diferentes debatem um asssunto... Agora, uma coisa se impõe: O respeito!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Este blog continuará aberto a comentários anónimos, críticos, divergentes e concordantes. Recebo os comentários no mail e publico-os... Agora, uma coisa é certa: Insultos gratuitos e faltas de educação são coisas que por aqui não se admitem... Se querem destilar ódio, vão para outro lado... Por aqui fala-se sobre cinema!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Cumprimentos cinéfilos!</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-51673249418015001762009-03-23T13:44:00.003+00:002009-03-23T13:56:26.185+00:00Bloggers e terrorismo sem causa...<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Como os leitores deste blog já devem ter reparado, nos últimos tempos tem-se assistido a um ataque por parte de um anónimo, que entre impropérios e meras parvoíces, denota, acima de tudo, um ódio cinéfilo visceral...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Esse anónimo, como qualquer terrorista que se preze, cria contas do blogger com utilizadores cujo acesso ao perfil é restrito, sofisticando assim os meios de que dispõe... O último laivo de criatividade da sua parte, foi criar uma conta com o mesmo username que o meu... Por isso, se virem um Ursdens a comentar qualquer coisa na blogosfera e se o mesmo pejar o seu discurso com uma série de ordinarices vulgares, podem imediatamente ficar com a certeza de que não sou eu...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Eis como o conheci: </span><a href="http://takea-break.blogspot.com/2009/03/filme-do-mes-fevereiro.html"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">http://takea-break.blogspot.com/2009/03/filme-do-mes-fevereiro.html</span></a></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><em>(Uma leitura atenta dos comentários em que o mesmo assina como IKEA, será reveladora dos motivos que, a seu ver, justificam esta ofensiva no meu blog)</em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Não vou moderar os comentários, não penso que tal faça sentido. Tenho um problema, contudo, não visito o meu blog tantas vezes ao dia como o dito terrorista e passo mesmo dias sem o visitar, por vezes... Sendo assim, o máximo que poderei fazer é ir eliminando os comentários do tal indivíduo, pedindo desde já desculpas a quem quer que os veja, ainda que fugazmente...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Cumprimentos cinéfilos a todos os urbanos leitores deste espaço!</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-41379106319981780692009-03-19T18:33:00.000+00:002009-03-19T18:33:00.261+00:00Saturday Night and Sunday Morning<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5314226699180322354" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 280px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtReT6TwrQjoldBWY4e5cpOaz_z9dIrz9OSuA654UoaagR_hmEpGOwbjh_MM051NLodwQaJehJe-DeSnt5J3fIQWB439qAzlU2g6a7A9PLdbk5aT8St6Nj2jbIzm_DD4BKWPzfeg/s400/Saturday+night+and+sunday+morning.jpg" border="0" /><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ontem vi pela primeira vez este "Saturday Night and Sunday Morning". </span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Os filmes sobre a angústia existencial, que povoaram os "novos cinemas", são normalmente marcantes e este não foge à regra... Mas são filmes de outros tempos, em que o inconformismo se prendia com aspectos que hoje não nos tocam, até ver, contudo... Se "Saturday night and Sunday morning" se alicerça nas reminiscências dos moldes laborais da revolução industrial, certo é que o cunho neo-liberal que vão ganhando as actuais sociedades, poderá trazer à baila os problemas do passado, de quem trabalhava horas a fio em fábricas de indústria pesada... Uma diferença apenas, o "fato-macaco" virou "fato-para-macaco" e o óleo das engrenagens tranformou-se em ar-condicionado. O modelo, esse, parece-me o mesmo...</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Arthur é um trabalhador, mas recusa-se determinantemente a ser um trabalhador como os outros. Recusa a família e os filhos. Recusa perder a liberdade. Dentro da fábrica é um autómato, fora dela empolga o seu espírito anarquista, direccionando-se às maiores tropelias e devaneios boémios.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Acima de tudo, vejo neste filme um retrato do espírito inconformado de quem, conformando-se com a rotina, faz seus, e apenas seus, os recantos que a ela não pertencem. Meio mundo em guerra. Quem consegue ser livre, por o conseguir, quem não consegue ser livre, por querer impedir os outros que o sejam... Um pouco de "easy-rider"...</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Uma nota final para a sequência da feira, coroada com uma montagem estonteante e ímpar em todo o filme. Um cheiro a "novo cinema".</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Vale a pena ver. Não é uma obra brilhante, ainda assim essencial...</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-68807469951878903912009-03-16T13:12:00.001+00:002009-03-16T13:13:56.602+00:00Tenho dúvidas...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhztrzMtUZQZ_guhEWi_RtDD4YRtRsNsRBgsjjdsGWsecHqjxWtjoYquy8faxjEQCW9Wm_6ZGeqkKpWCyNB4_ixGJw_rFHtP71kl8Lr5VBS_NuzkQ_pR9XTzQeJ4C0KI0YIEn7bqA/s1600-h/doubt.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5313772978079209042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhztrzMtUZQZ_guhEWi_RtDD4YRtRsNsRBgsjjdsGWsecHqjxWtjoYquy8faxjEQCW9Wm_6ZGeqkKpWCyNB4_ixGJw_rFHtP71kl8Lr5VBS_NuzkQ_pR9XTzQeJ4C0KI0YIEn7bqA/s400/doubt.jpg" border="0" /></a>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-48988837881258484122009-03-07T09:26:00.000+00:002009-03-07T09:26:00.248+00:00Sobre Frost/Nixon<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQgHIhY0FzBOoCmJd_D7AQx39jm_-kBdSDHhXy87V-IrZobwZf-vDk_LRvNjGpzGRD639KcipBJW2yqyr-gv_NNjsIcpViTAoui31Gd2tLnl1_YOie_D6pfRhOhWlcHj5El3ss8Q/s1600-h/frost-nixon.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308014889117624338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 170px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQgHIhY0FzBOoCmJd_D7AQx39jm_-kBdSDHhXy87V-IrZobwZf-vDk_LRvNjGpzGRD639KcipBJW2yqyr-gv_NNjsIcpViTAoui31Gd2tLnl1_YOie_D6pfRhOhWlcHj5El3ss8Q/s400/frost-nixon.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Continuando o espírito telegráfico que tem caracterizado este blog nos últimos tempos e até porque ao cantar das andorinhas vou preferindo a síntese e, verdade seja dita, a Primavera ainda não chegou, ocorrem-me algumas palavras sobre Fost/Nixon:</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">1- O Ron Howard costuma-me meter nojo, mas Frost/Nixon é um bom filme.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">2-O Antagonismo e tensão psicológica entre os dois personagens principais é brilhante, mérito de dois actores em grande plano (especialmente Langella).</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">3-Os planos de câmara em mão resultam muito bem.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">4-Se o Nixon tivesse vivido antes dos mass-media existirem e conquanto que tivesse conseguido liderar uma grande potência, existiriam estátuas do homem por tudo quanto é sítio.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">5-A corrupção é um fenómeno interessantíssimo, toda a gente sabe que é omnipresente, mas apenas se torna indesejável quando conhecida universalmente.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;">6-A reflexão acerca do close-up patente no filme é extraordinária.</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-4393691563334045442009-03-02T09:17:00.000+00:002009-03-02T09:17:00.953+00:00Como não ter insónias a um domingo à noite<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Imagine-se que no final do Titanic o Jack não morria e eles viviam "coiso" para sempre. E imagine-se também que o "coiso" que eles viviam não era bem o "coiso" dos filmes mas o "coiso" da vida real (atente-se que não estou a falar do programa em que o outro dava pontapés à outra). Imagine-se também que o Uncle Sam (Mendes, porque isto da lusofonia na América não é só cães de água) tinha visto um filme do Cristian Mungiu e, após esse visionamento, contraiu, por laivos de enfermidade, uma paixão súbita por um livro do Richard Yates, decidindo debruçar-se sobre esse tema pós-moderno que é a vida do casal americano da década de 50. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Do que é que eu estou a falar? De "Revolutionary road", claro está.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Imagine-se apenas mais uma coisa, somente para que se possa dizer que o filme vale a pena. Imagine-se, portanto, que Ingmar Bergman nunca realizou "Cenas da Vida Conjugal" e que o malabarismo de inocuidade sonora do final do filme é brilhante, dado que "Os 400 golpes" são uma expressão também ela inócua, a qual nunca se materializou no título de um outro filme.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Imagine-se tudo isto, porque a não imaginar nada, apenas poderia dizer que dos 6 ou 7 filmes que vi esta semana, este foi o primeiro que me induziu repetidamente o bocejo, o que até acaba por ser funcional num Domingo à noite.</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-15430477478287690922009-02-28T12:54:00.000+00:002009-02-28T12:54:00.713+00:00Fotogramas que valem um filme<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbAVdMJdVXZj_sHV_GE91fGzXLZoLoAM4Q4TmTITHVaRuy5aFkzLrFTRHWyuls30DYHor_W19z_oS8mFcJyfJFY2IpTLSoLz3wnvSV2NXqfdTaLfqsB1PT-hPGH6C8ZmdGVathBw/s1600-h/bb.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5303749173975238002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 268px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbAVdMJdVXZj_sHV_GE91fGzXLZoLoAM4Q4TmTITHVaRuy5aFkzLrFTRHWyuls30DYHor_W19z_oS8mFcJyfJFY2IpTLSoLz3wnvSV2NXqfdTaLfqsB1PT-hPGH6C8ZmdGVathBw/s400/bb.gif" border="0" /></a><br /><div></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-14504583839296308182009-02-23T12:37:00.004+00:002009-02-23T12:45:28.438+00:00Um certo odor fecal<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVGtO3-EMGmocMjyUGuEPqc-Qy9I3-skU9m4vH_njjwpagebBLJs9seASNOrTymXSuBaoye3TD94ODkNzQcmQaKwh1NU7urpoPUSoa7Sp4hcqSGqoJlF44JsZS-BEpq0Do4qrrZA/s1600-h/slumdog.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5305971530187298962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 192px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVGtO3-EMGmocMjyUGuEPqc-Qy9I3-skU9m4vH_njjwpagebBLJs9seASNOrTymXSuBaoye3TD94ODkNzQcmQaKwh1NU7urpoPUSoa7Sp4hcqSGqoJlF44JsZS-BEpq0Do4qrrZA/s320/slumdog.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">1º- Filmes políticos = prémios. (até em Cannes tem sido assim)<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">2º- O óscar da Penelope é justo.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">3º- Não percebo o brilhantismo de milk, muito menos o do Penn (que é um grande actor). O Rourke sempre foi medíocre, mas merecia este.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">4º- O do homenzinho velho que ficou novo era, para mim, o que no seu conjunto mais mérito apresentava.</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-31841232349942693272009-02-19T13:51:00.010+00:002009-02-19T14:27:26.966+00:00Na televisão<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqv6heEvnYtm7ZPbz3vKuqcoyK9D04iiFZ6JfajYlb1QksREbs0u0b7UAJKsYlHAVRIxJIxoSyXFloPxGw6VDXB_FqgkBjM-rx_8qodfF_-gCYkLHebmZF67e3E6VKiYYWa22Qig/s1600-h/braveheart.bmp"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304512359373658914" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqv6heEvnYtm7ZPbz3vKuqcoyK9D04iiFZ6JfajYlb1QksREbs0u0b7UAJKsYlHAVRIxJIxoSyXFloPxGw6VDXB_FqgkBjM-rx_8qodfF_-gCYkLHebmZF67e3E6VKiYYWa22Qig/s320/braveheart.bmp" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Há dois dias, revisionamento do </span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0112573/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">breve-arte</span></a><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:130%;"> que, como o nome indica, se expressa nisso mesmo. Banda sonora melosa e aqueles planos em câmara lenta indutivos de desconforto cerebral. E depois o actor, esse maravilhoso portento que tem a habilidade (ou dom, não sei como lhe chamar) de representar sempre o mesmo papel em todos os filmes em que entra. Grotesco, abominável, cómico de circunstância sem piada... </span></span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:130%;">Como comentário da imagem à esquerda: "Tens mesmo cara de estúpido"...<br /></div></span></span><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ontem, coisa melhor, bem melhor. Filme giro, vá... "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0396271/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">When will I be loved</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">" fez-me lembrar o cinema de Hal Hartley. É daqueles filmes que dá gosto ver na televisão. Não se têm esperanças nenhumas, não se sabe nada acerca do filme e, a final, acaba por agradar. </span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Tema batido, acerca da carência e do significado da prostituição a ela associada. Faz lembrar "</span><a href="http://www.imdb.com/title/tt0107211/"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Proposta indecente</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">", mas não é bem isso. Filmicamente diga-se, tem uma certa qualidade. Sabem bem os "planos flutuantes" ao som daqueles violoncelos.</span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">É um filme com cariz autoral, de um realizador relativamente desconhecido, que escreveu as bases do argumento de um recente grande sucesso de Jacques Audiard - De batre mon coeur s'est arrêté. <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304512797558011186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 214px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl1HWOqcb2c9dmQsZc57rzqHtPY-KxrAA2Jw6BljqmfIb40F76mPa82GaLMCeTbi3T7hRtzpPGTiQvIXIbWtbaaYhwWUPikzv5lP1yfi32oJAsCpFkSCeOzL-d9ccj0lzZZOVTKA/s320/when_will_i_be_loved.jpg" border="0" /></span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-4978663567542612692009-02-16T08:51:00.000+00:002009-02-16T08:51:00.979+00:00Pensamento superior, rasa biologia, ou "o oriente sempre fora muito à frente"?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE1qKM9W8V3jScM6d2ZMJAVA3LBfzl3sKTWq5HreIUPzSyL0jtVPO2F8Q-qnxQ9BMuhm_3gwl6e8t_kuBPrw6xxwlvVwwPQv8g8-dPSML5B1-eTbvRplugzIassCL9aO127znQdg/s1600-h/kabuki.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293670397375032930" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 263px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE1qKM9W8V3jScM6d2ZMJAVA3LBfzl3sKTWq5HreIUPzSyL0jtVPO2F8Q-qnxQ9BMuhm_3gwl6e8t_kuBPrw6xxwlvVwwPQv8g8-dPSML5B1-eTbvRplugzIassCL9aO127znQdg/s400/kabuki.jpg" border="0" /></a>"<em><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Sob a influência do teatro Kabuki Eisenstein começou a ver a montagem como uma actividade de fusão ou síntese mental, através da qual pensamentos particulares eram unificados a um nível de pensamento superior, e não como uma série de explosões no interior de um motor de combustão, opinião que antes tivera. Eisenstein estava fascinado pelo uso de convenções, máscaras e vestuário simbólico que caracteriza o teatro do Oriente. Começou a interessar-se pelas ideias dos japoneses sobre composição pictórica. Sob o sortilégio do Oriente, a montagem tornou-se difusa para Eisenstein. Por fim, o teatro japonês sugeriu ao cineasta o conceito de "conjunto monistíco" que cada vez mais começou a dominar o seu pensamento, vindo a culminar nos excessos wagnerianos de que enfermou a sua produção das Valkyrie. O modo como o som e o gesto funcionavam no teatro Kabuki fascinava-o; questão que, aliás, se tornou para ele cada vez mais crucial ao dar-se conta que o filme sonoro seria a forma do futuro. Mais uma vez, bastante dentro ainda da tradição de Meyerhold, reagiu com a ideia de que o filme sonoro significava a supremacia da palavra falada e procurou um modo diferente de combinar as componentes aural e visual do cinema. Eisenstein compreendeu que no teatro Kabuki a linha de um sentido não acompanhava simplesmente um outro, mas que ambos eram inteiramente intermutáveis, elementos inseparáveis de um conjunto monístico."</span></em><br /></div><div align="justify"><em><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;"></span></em></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:130%;">In: Signos e significação no cinema - Peter Wollen</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-15693124560233367552009-02-07T13:43:00.007+00:002009-02-07T14:16:45.084+00:00Estética MTV<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWV1TOWq5y1Yc7Z14gM3vcx5Yb0sVHHeVeTHht7tE93O7OaOOWHZFXtMKDesaUlPQppEjWiQjHrbA7BrrfBP_LfdtrjIUttIjQednfKhXuMGt8h_KPiJCCfj1xdwnOHRZlQ1DzLQ/s1600-h/trainspotting.jpg"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300058339059020338" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 235px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWV1TOWq5y1Yc7Z14gM3vcx5Yb0sVHHeVeTHht7tE93O7OaOOWHZFXtMKDesaUlPQppEjWiQjHrbA7BrrfBP_LfdtrjIUttIjQednfKhXuMGt8h_KPiJCCfj1xdwnOHRZlQ1DzLQ/s400/trainspotting.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Havia um senhor chamado Danny Boyle que fez uma mágnífica obra prima, "Trainspotting." Havia outro senhor, chamado Fernando Meirelles, que seguiu a toada e fez outra também magnífica obra prima, "A cidade de Deus". Havia ainda outro senhor chamado Cameron Croewe que, apesar de nunca ter feito uma obra prima (Almost famous é um filme giro), copiou uma sob o nome de Vannila Sky.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">E o que é que tudo isto tem a ver? Provavelmente nada, dirá o leitor...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Em Cidade de Deus, temos o Gui Boratto e umas batidas tecno, em Vanilla Sky, aquele fabuloso clip do Everything in it's right place e, em Trainspotting, aquela musiqueta dos underwold. Ou seja, parece-me que não é de filmes que falamos, mas de antologias de videoclips.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">É certo que a chamada "estética MTV" chegou há muito e estará para ficar ainda mais uns anos. É também certo que, quando a mesma chegou ao cinema, houve algo de inovador, sem dúvida... </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Começa a fartar? (pergunta que se vai impondo...)</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Falar sobre cinema e sobre a sua definição seria também falar de entretenimento, vector que o cinema não deixa nunca de preencher. Mas só entretenimento? Arte=entretenimento? Cinema é arte?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Não querendo adoptar acepções "quadradas", nem vou sequer perder tempo a responder a estas perguntas... Vou antes falar um bocado sobre "Slumdog Millionaire", que vi ontem:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">1º- O Boyle tem um evidente e autoral fetiche por sanitas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">2º- O Titanic provocou-me uma sensação de amor-ódio semelhante a este Slumdog.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">3º- O sitema de castas na Índia tem que acabar.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">4º- Já se fala de retorno ao Marxismo, pode-se ler um artigo sobre isso na Visão desta semana.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">5º- O único mérito do Kill Bill é debruçar-se sobre filmes de série B.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Finalizando, "Slumdog Millionaire" é, para mim, um filme que entretem, cumprindo esse escopo na plenitude. Não é um filme inovador nem original. Está completamente imbuído nos moldes de montagem MTV. Tem um genérico final atrozmente absurdo, sendo que dentro deste conceito de absurdo não encontro qualquer acepção dadaísta. Vale a pena ver, com pipocas. Duvido que ganhe óscares ou qualquer prémio que seja.</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-11183553247567089552009-02-04T16:21:00.009+00:002009-02-04T17:55:35.452+00:00Itálicas considerações<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293170142181577074" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 278px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMj-41IlOE_ZB648ksEZbcO-yk5rMy2L6c56WCMWWMirCLDvsvO6IcDY05WASVJ8ppMQyhdg3LHmgMMfOjsKcqVrF6BhS3YgCJgP0HTSRSpR2JF4Lyl8Qndo4hADuV55YRkE5obA/s400/la+meglio+giovent%C3%B9.bmp" border="0" /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge-Wmb6VWfAdjmqS4XRTf8pKoDvZvHCzh05DBVfkTuCD8vrxtpQiJ3htISVVc1tYvxJxqV-Jb8GXkzJ-BblmghdsLI-PrQG8BRVJi47MvfHBFx_hKJG2c826q_Ewtxpl4PhAg7gQ/s1600-h/Novecento.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293169981885455362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 281px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge-Wmb6VWfAdjmqS4XRTf8pKoDvZvHCzh05DBVfkTuCD8vrxtpQiJ3htISVVc1tYvxJxqV-Jb8GXkzJ-BblmghdsLI-PrQG8BRVJi47MvfHBFx_hKJG2c826q_Ewtxpl4PhAg7gQ/s400/Novecento.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Há muito que venho afirmando que vejo a película de Marco Tullio Giordana como uma continuação da antecedente de Bertolucci. As razões são de ordem vária, principiando pela duração do filme. Afinal de contas, são poucos os filmes de seis horas que existem na história do cinema, retirando do lote as excentricidades cinemáticas do "casalinho" Warhol/Morrisey, que mais valia não terem sido vistas por ninguém, como aliás me parece que não o foram...</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Mas existem outros pontos de contacto que me parecem evidentes. A narrativa histórica é comum nos dois filmes e, acaso do destino ou não (a mim parece-me que não), o relato da história italiana começa, em "La meglio gioventù", exactamente onde o mesmo acabara em "Novecento". Cem anos da história de um país, mais coisa menos coisa. Aliás, emende-se..., quase toda a história de um país que, enquanto tal, só se conhece desde o século XIX, não convirá esquecer.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">A finalizar, outro argumento, para mim o mais relevante e que me parece ter sido o móbil de Tullio Giordana, alertando porém, que me parece um dado adquirido ter o mesmo visto a película de Bertolucci. São realizadores da mesma nacionalidade, naturalmente cinéfilos e informados. Mas dizia eu, esse argumento prende-se com a temática central do filme que, a meu ver, é não mais que a amizade. Marco Tullio Giordana tenta escapar às conclusões aventadas por Bertolucci aquando do final de Novecento, parece-me... Abordando a mesma temática, embora com um espectro bem maior e não somente baseado na "amizade a dois", tenta demonstrar a necessidade do "grupo", vendo nele as possibilidades que Bertolucci claramente não viu no seu "Novecento". </span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">No entanto, é de epopeias que falamos, e nestas parece-me, o reducionismo à ideia central reduzirá naturalmente a abrangência das obras. Quis-se apenas salientar um aspecto, não mais. Dizer que Bertolucci é real e Giordana ideal, seria passar a uma análise que não me interessa fazer, antes contrariar...</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-83001021740427843762009-01-27T18:36:00.000+00:002009-01-27T18:36:00.195+00:00Morrer com qualidade (cinematográfica)<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwQ3Vrp77ns5OrkkCvLklaGKN3uvHP6CF2nEo9xM6W7rTmyauwNbwiamlEwZF-7Po6frh4U0BH2onE' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28964089.post-16819233285682074792009-01-21T15:20:00.005+00:002009-01-21T15:44:07.781+00:00Auto-estradas e intersecções<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSbfP41zqoVwRE707q8792bb-868ZYa9Qa18hd4cbPB0utjT2owwA0otJZGvMaqSJ9cP7_NP5J0co4MFDm9qB-ELi2EYuqokITPMxzJpPs6Zd5q97xhEpP6pBJa6hzHYMTFgxDRA/s1600-h/le+gout+des+autres.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293771899974840786" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 164px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSbfP41zqoVwRE707q8792bb-868ZYa9Qa18hd4cbPB0utjT2owwA0otJZGvMaqSJ9cP7_NP5J0co4MFDm9qB-ELi2EYuqokITPMxzJpPs6Zd5q97xhEpP6pBJa6hzHYMTFgxDRA/s400/le+gout+des+autres.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Em "Le goût des autres", Agnès Jaoui, essa brilhante argumentista, espelha a clara ideia de que a certos seres sensíveis, apenas lhes falta o acesso a certo e determinado tipo de informação, para que essa sensibilidade se "qualifique" e por essa via se torne universal.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ao fim e ao cabo, a ideia que Jaoui tenta transmitir, não é a de que há gostos de uns superiores aos dos demais, mas apenas e tão só que "o gosto de uns é o gosto dos outros".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Interessantes as ideias que se retiram deste filme e interessantes as assumpções que do mesmo se inferem relativamente ao serviço social que incumbe aos que difundem a cultura.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ao fim e ao cabo, não se trata nunca de ser o mais culto e daí nos podermos superiorizar aos demais na eterna luta pelo poder, mas somente de encontrarmos semelhantes em níveis de qualidade parecidos aos nossos, para daí superar a existência. É esse o objectivo da cultura, parece-me..., que o gosto de uns possa ser, em parte, o dos outros..., que existam intersecções..., que se falem linguagens semelhantes...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Ora, vejo por aí muitos Castella's que não se entendem com professoras de inglês, muito menos com actrizes dramáticas... E não me parece que, no presente estado de sítio, algum dia o possam vir a fazer... Não me parece sequer que haja intenções de isso vir a acontecer...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:130%;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:130%;">Citando o defunto: "Se sabeis estas coisas, bem aventurados sereis se as praticardes"</span></div>Ursdenshttp://www.blogger.com/profile/13206566682412315956noreply@blogger.com0